Uma adequada avaliação da asma em pediatria é essencial. O desencadeamento de sintomas por alérgenos escolares (principalmente vírus respiratórios), além de tabagismo passivo e outras situações ambientais inadequadas contribuem para o não controle da asma em crianças.
Comorbidades como ronco habitual e até mesmo apneias noturnas são importantes de serem identificadas pois se não resolvidas, podem dificultar o tratamento. Da mesma forma, pacientes com obesidade frequentemente tem asma associada e o controle do peso passa a ser parte adicional (e não menos importante) no controle dos sintomas. Uma frequência mínima de atividade física semanal garante um certo condicionamento cardiorrespiratório importante no controle da asma.
Melhorar a compreensão de pais e cuidadores sobre o tratamento de prevenção da asma do(s) seu(s) filho(s) é crucial, pois a asma mal controlada afeta significativamente o desenvolvimento pulmonar e a saúde respiratória. Episódios repetidos de inflamação e reparo (melhora temporária dos sintomas entre as crises) resultam em progressivo remodelamento das vias aéreas (alterações irreversíveis das vias aéreas). “Não tratar de forma preventiva” na infância pode levar na idade adulta a um comprometimento irreversível da função pulmonar e asma grave.
O diagnóstico de asma é principalmente clínico mas sempre que possível será solicitado um exame de função pulmonar (espirometria com prova broncodilatadora) para avaliar possíveis alterações prévias e acompanhar a resposta/ melhora ao tratamento.
Dra. Patricia Dahan
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